Posso não concordar integralmente com os dois textos mas isso não me impede de divulgar o link dos dois:
O primeiro trata do problema da gestão de recursos financeiros investidos na educação superior e em pesquisa e tecnologia e o segundo trata da atitude adotada pelos acadêmicos que dificulta a construção do conhecimento.
http://tribunadoceara.uol.com.br/blogs/tribuna-cientifica/ciencia-e-politica/um-exercito-de-doutores-desempregados/
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/precisamos-falar-sobre-a-vaidade-na-vida-academica
Questões acerca da Contabilidade, da Ciência, da Pós-Graduação e de qualquer combinação entre as três.
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28 de fev. de 2016
27 de fev. de 2016
Distribuição de autoria por gênero na pesquisa contábil brasileira
A coleta de dados da minha tese tem permitido identificar algumas informações interessantes. Uma delas, que compartilhei recentemente com minha orientadora profa. Silvia Casa Nova e minha colega de doutorado profa. Sandra Maria, foi a distribuição de gênero na autoria dos artigos.
Minha amostra, que envolve mais de 30 revistas brasileiras e mais de 3 mil artigos publicados entre 2007 e 2012 identificou que aproximadamente 35% das autorias dos artigos é feminina. Embora seja um valor baixo, ele representa uma participação feminina maior do que sugere o percentual de docentes mulheres em programas de pós-graduação, que em 2012, era de aproximadamente 20%.
Minha primeira análise foi identificar em quais revistas há maior proporção feminina. A Figura abaixo mostra esta estatística. A participação variou entre 23% e 58% sendo que em apenas 3 revistas a participação feminina ultrapassou a masculina.
Minha amostra, que envolve mais de 30 revistas brasileiras e mais de 3 mil artigos publicados entre 2007 e 2012 identificou que aproximadamente 35% das autorias dos artigos é feminina. Embora seja um valor baixo, ele representa uma participação feminina maior do que sugere o percentual de docentes mulheres em programas de pós-graduação, que em 2012, era de aproximadamente 20%.
Minha primeira análise foi identificar em quais revistas há maior proporção feminina. A Figura abaixo mostra esta estatística. A participação variou entre 23% e 58% sendo que em apenas 3 revistas a participação feminina ultrapassou a masculina.
A segunda análise partiu do fato de que, visualmente, foi possível identificar uma certa concentração de revistas de mesmo estrato do Qualis quando a participação de autores por gênero era colocada em ordem crescente. Daí que fui verificar o Qualis da revista e a participação feminina.
A Figura abaixo sintetiza essa informação, com base no Qualis vigente em 2012, último ano do intervalo da minha coleta de dados.
Embora as figuras acima sejam apenas a estatística descritiva da distribuição de autorias por gênero, por revista e por estrato do Qualis, o fato é que houve, nos dois últimos triênios da Capes, uma relação inversamente proporcional entre a participação feminina em autoria e a ordem dos estratos do Qualis.
O que não foi possível identificar foi a causalidade dessa relação. Será que revistas de estratos mais altos tendem a publicar artigos de autoria masculina ou será que mulheres submetem com maior frequência artigos para revistas de estratos mais baixos?
E mais do que isso. A situação acima mostrada foi até 2012, quando havia apenas 4 programas de doutorado no país. O que começou a ocorrer a partir de 2013, quando os programas de doutorado começaram a se multiplicar?
Então me ocorreu que a distribuição de autores por gênero poderia estar mudando ao longo do tempo e pra isso fiz os gráficos por estrato do Qualis como mostram as figuras abaixo. Cada uma delas mostra a proporção de autorias masculinas e femininas ao longo do tempo, para cada estrato do Qualis.
Enquanto em alguns estratos a participação permaneceu quase contante, a participação masculina aumentou ao longo do tempo nos estratos B5 e C e a feminina nos estratos A2, B3 e B4. Outras análises devem ser realizadas para que explicações possam ser encontradas.
Mas no geral, as perguntas acima estão longe de terem respostas e acho que esses questionamentos vão abrir um vasto campo de pesquisa sobre sociologia da ciência na área de Contabilidade nos próximos anos.
6 de fev. de 2016
Novos recursos audiovisuais no Blog
Esta semana acrescentei novos recursos audiovisuais no Blog conforme detalhado nas seções abaixo e podem ser conferidos nas colunas à direita deste post:
Na seção 'Cursos online' acrescentei os links 'e-aulas USP' e IPTV 'USP' que são dois dos canais utilizados pela USP para veicular aulas e palestras que ocorrem na universidade.
Na seção 'Contabilidade em vídeos' foi acrescido o canal do CRC SC, onde tem os vídeos das palestras que são realizadas pelo Conselho.
Na seção 'Metodologia' acrescentei o curso de metodologia de 'Regina Fonseca', e os tópicos 'Pesquisa qualitativa' com destaque para uma palestra da profa. Minayo, 'Pesquisa ação' com uma palestra do prof. Thiollent, 'Pesquisa ação 2' com 4 vídeos produzidos por mestrandos do COPPE/UFRJ e 'História oral' com vídeos de palestras que ocorreram na FGV bem como entrevistas do projeto de história oral do supremo.
Na seção 'Instituições e plataformas' acrescentei a série de vídeos de entrevistas com professores e ex-professores que contam a história do PPGCC/USP.
Conforme o compromisso deste Blog, todos os vídeos são de acesso aberto e gratuito. Façam bom uso!
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Na seção 'Contabilidade em vídeos' foi acrescido o canal do CRC SC, onde tem os vídeos das palestras que são realizadas pelo Conselho.
Na seção 'Metodologia' acrescentei o curso de metodologia de 'Regina Fonseca', e os tópicos 'Pesquisa qualitativa' com destaque para uma palestra da profa. Minayo, 'Pesquisa ação' com uma palestra do prof. Thiollent, 'Pesquisa ação 2' com 4 vídeos produzidos por mestrandos do COPPE/UFRJ e 'História oral' com vídeos de palestras que ocorreram na FGV bem como entrevistas do projeto de história oral do supremo.
Na seção 'Instituições e plataformas' acrescentei a série de vídeos de entrevistas com professores e ex-professores que contam a história do PPGCC/USP.
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